segunda-feira, 12 de abril de 2010

MPD Psycho

Ficha Técnica

MPD Pycho
Autores: roteiro: Eiji Otsuka / ilustracões: Sho-U Tajima
Editora: Panini
Páginas: 190


Sinopse: Com roteiro de Eiji Otsuka e ilustrações de Sho-U Tajima, MPD – Psycho  conta a história de Yosuke Kobaishe, um detetive que assume várias personalidades e investiga serial killers.

Yosuke Kobaiashi é um detetive da polícia de Tóquio, especializado em traçar profiles de assassinos (dados da personalidade do criminoso obtidos a partir do seu comportamento na cena do crime) e está investigando um assassino esquartejador em série e recebe um pacote macabro em seu escritório: sua namorada com os braços e pernas amputados.

Este fato provoca uma alteração repentina da personalidade o transformando num assassino psicopata, Shinji Nishizono , que mata a queima roupa o assassino de Yosuke Kobaiashi.

Shinji Nishizono é uma das muitas personalidades que comporão daqui para frente o personagem. A outra, que assume o controle é Amamiya Kazuhiko, um frio detetive, que passa a ajudar uma detetive particular, Machi Isono.

A sigla MPD, que corresponde a Metropolitan Police Department, também pode ser lida como Muliple Personality Disturb ou Multiple Personality Detective (subtítulo da série).

Isso já revela uma das característica da série: a ambiguidade de todos os personagens. A mocinha com ares inocentes e com hábitos alimentares naturalistas, revela-se uma canibal. A escolar púbere, uma assassina franco atiradora.

Com o caminhar da série vamos conhecendo os mais variados tipos de psicopatas e pouco a pouco percebe-se que eles tem uma ligação: um código de barras tatuado no olho esquerdo, como se fossem produtos de uma linha de montagem.

E as investigações apontam um outro ponto em comum: Lucy Monostone, um astro de rock e terrorista, de sexualidade ambígua, morto em algum momento do passado.

Outro ponto importante é um enredo complexo e emocionante, com muitas cenas chocantes, que o prende o leitor a cada exemplar.

As cenas chocantes estão por conta da exibição de cadáveres muitas vezes mutilados, mostrando a crueldade do assassino. Ante a polêmica destas cenas, o autor se posiciona, dizendo que o pior seria banalizar a morte. Se há um assassino cruel, há cadáveres.

Ainda importante é ressaltar o uso muito frequente tanto da múltipla personalidade como do comportamento psicopata, percebe-se ao longo da série, que a Sociedade como um todo é que é ambígua, com múltiplas personalidades e psicopata, da qual os personagens são vítimas e algozes.

Um comentário:

  1. Estou lendo este mangá... ele é absolutamente emocionante! Leio cada página com muita furia querendo logo saber o que acontecerá na página seguinte!!!

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